O Arquétipo do Criador pode ser visto em qualquer atividade humana que utilize a criatividade e a imaginação. Está presente tanto nos artistas, escritores e músicos como nos inventores, cientistas disruptivos e empresários inovadores.

A maior motivação do Criador é a auto-expressão e a criação de algo que nunca existiu antes. O poeta escreve o que traz em sua alma. O empreendedor faz negócios ao seu modo, sem qualquer garantia, confiando apenas na sua visão e experiência.

Quando o Arquétipo do Criador está ativo numa pessoa, ela se sente compelida a criar ou inovar – do contrário sente-se sufocada.

A autenticidade é um valor fundamental para esse Arquétipo.  Tipicamente, as grandes obras de arte e inovações que mudam o mundo, submergem das profundezas da alma ou curiosidade desenfreada de alguém que é, de algum modo, um pioneiro ou iconoclasta.

Os criadores temem que suas criações sejam julgadas severamente pelos outros. Por isso, muitos deles têm um senso crítico implacável (que pode se transforma em auto-censura), que diz a eles que nada está suficientemente bom.

O Criador deseja dar forma a uma obra de arte que, por ser única e especial, irá perdurar.

Desejo básico: proteger os outros do mal.
Desejo: criar algo de valor duradouro.
Meta: dar forma a uma visão.
Medo: ter uma visão medíocre ou ser medíocre na execução.
Estratégia: desenvolver controle e aptidão na área artística.
Tarefa: criar cultura, expressar a própria visão.
Armadilha: perfeccionismo, criação equivocada.
Criador também é conhecido como o artista, o inovador, o inventor, o músico, o escritor ou o sonhador.
Lema: “Se pode ser imaginado, pode ser criado”.

As marcas do Criador

As marcas em que o Arquétipo do Criador está presente são inerentemente não-conformistas.  O Criador não liga para se encaixar no grupo. Ele está interessado em se expressar de forma autêntica, original e verdadeira.

Os espaços do Criador incluem as sessões de brainstorming, o Design Sprint, a cozinha, o jardim e os locais de trabalho onde a criatividade é valorizada.

As marcas do Criador incluem a Crayola, Google, Lego, Nettflix, Siner e Kimnko.

Os níveis do Criador

Motivação: devaneios, fantasias, lampejos de inspiração.

Nível 1: ser criativo ou inovador, imitando os outros.
Nível 2: dar forma à própria visão.
Nível 3: criar estruturas que influenciam a cultura e a sociedade.

Sombra: dramatizar demais a própria vida, vivendo um melodrama.

O Criador poderá ser um bom Arquétipo para a marca que você trabalha se:

– A função de seu produto encoraja a auto-expressão, oferece escolhas e opções ao consumidor, ajuda a promover inovações ou tem desenho artístico.
– Pertence a um campo criativo, como o marketing, as relações públicas, as artes ou a inovação tecnológica.
– Se você está tentando se diferenciar de alguma marca que “faz tudo” para o consumidor, deixando pouco espaço para a escolha.
– Possui algum elemento “faça você mesmo” que permite ao consumidor economizar dinheiro.
– Se seus clientes têm bastante tempo disponível para deixar a criatividade florescer.
– Se sua organização tem uma cultura do Criador.

Serão publicados artigos para cada um dos arquétipos. Clique aqui para ler o artigo sobre o o Arquétipo do fora da lei.

Ou clique aqui para ler o artigo sobre o Arquétipo do Explorador.

Clique aqui para ler o artigo de introdução aos arquétipos de marca.

Ou preencha este formulário para ser avisado quando o próximo artigo for lançado.



Sobre o autor:
Tito Santos é Co-Founder e CEO da Agência Azul. Desde 2008, quando fundou a Azul, vem ajudando a construir o sucesso de marcas como como Uncle Ben’s (Mars), Twentieth Century Fox, Amil (UnitedHealth Group), FQM Melora, Cervejaria Devassa (Heineken), Rede D´Or, Bodytech, Shopping Leblon e Editora Record, dentre outros.