As impressoras 3D tem ganhado bastante visibilidade no mundo moderno e são importantes ferramentas para diversos projetos como reconstrução de peças da engenharia, protótipos na tecnologia e até mesmo estudos de partes do corpo na medicina. A grande novidade é o seu uso na construção civil, com base de matéria orgânica. A ideia inicial foi de uma empresa de engenharia italiana, pensando no desenvolvimento do projeto World´s Advanced Saving Project (WASP).

A Big Delta é a maior impressora 3D do mundo, com 12 metros de altura. A sua tecnologia é baseada na vespa de oleiro, inseto que constrói seu ninho depositando camadas de lama uma em cima da outra. O objetivo é utilizar a máquina para ajudar comunidades pobres na construção de residências, em regiões com pouca energia, reduzindo o custo de produção a quase zero.

 

As casas construídas precisam inicialmente de uma estrutura de metal, e em seguida começa o processo. A matéria prima utilizada para construção é barro, argila ou fibras naturais. Já o cimento é apenas um aditivo para garantir a consistência da casa.

As novas tecnologias tem se mostrado grandes ferramentas de mudança. Com isso, esperamos que mais projetos sustentáveis e sociais surjam a partir das descobertas tecnológicas.



Sobre o autor:
Tito Santos é Co-Founder e CEO da Agência Azul. Desde 2008, quando fundou a Azul, vem ajudando a construir o sucesso de marcas como como Uncle Ben’s (Mars), Twentieth Century Fox, Amil (UnitedHealth Group), FQM Melora, Cervejaria Devassa (Heineken), Rede D´Or, Bodytech, Shopping Leblon e Editora Record, dentre outros.